segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

BALANÇA..BALANÇA..MAS NÃO CAI - 1968

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O ELENCO (CONDÔMINOS)

Começou no rádio no Rio de Janeiro na década de 1950, sendo um programa humorístico criado por Max Nunes e Paulo Gracindo. Ele apresentava os quadros humorísticos, supostamente passados nos apartamentos de um edifício residencial fictício, onde moravam as personagens, onde tudo pode ocorrer! Em 1968 migrou para a TV Globo, dirigido por Lúcio Mauro e era transmitido ao vivo, servindo de inspiração para vários programas de humor da TV copiados até hoje. Dentre seus "condôminos" estavam o saudoso Costinha, Colê, Lilico, Castrinho, José Santa Cruz, Berta Loran, Marina Miranda, Tutuca e outros tantos.

O formato da TV era igual ao da rádio e logo se tornou um sucesso de audiência e seus bordões eram repetidos em todas as rodas de conversa. Sucesso absoluto! Max Nunes afirmou que usou como fonte de inspiração as chamadas “cabeças de porco”, moradias ocupadas por famílias numerosas onde todo mundo se espremia para viver no Rio de Janeiro da década de 50, após a Segunda Guerra Mundial. Com o sucesso do programa, Balança Mas Não Cai virou o apelido de um edifício – igualmente superpopuloso – na esquina da Rua Santana com a Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio.

Vamos aos personagens clássicos do programa que serviu (ou simplesmente copiado até) de inspiração para outros humoristas!

PRIMO POBRE, PRIMO RICO

O Primo Pobre (Brandão Filho) sempre visitava seu Primo Rico (Paulo Gracindo) na esperança de descolar um trocado ou um pouquinho de comida, mas sempre sai com as mãos vazias com as tiradas sarcásticas de seu Primo trilhardário de rico! O bordão exclamado pelo Primos era: Primo, você é ótimo!" A dupla ainda era acompanhada pelo mordomo Charles que exclamava aos gritos um YES SIR sempre que era chamado pelo patrão, assustando o Primo Pobre! O mordomo foi interpretado por Arnaldo Artilheiro e depois por Tony Tornado  nos anos 80! Uma curiosidade: o famoso "Ricardão", que significa "amante de mulher casada" foi criado neste quadro de humor, onde o Primo Rico sempre dizia que sua esposa estava fazendo compras com um rapaz! Homem civilizado e pouco afeito às pequenezas do espírito, o milionário parecia não perceber que estava sendo enganado e tinha até afeição pelo rapaz, a quem chamava de “Ricardão”



FERNANDO E OFÉLIA

 No início era vivido por Lúcio Mauro e Sônia Mamede, que formava um casal onde recebia em sua casa celebridades como visitas. As visitas ficavam estarrecidas com as gafes cometidas pela Ofélia, sempre em decorrência de pronúncias erradas! Ofélia não se dava conta de sua ignorância e soltava seu bordão: "Eu só abro a boca quando eu tenho certeza!" Em 1999, Lúcio Mauro volta a encarnar Fernandinho no Zorra Total desta vez ao lado da atriz Claudia Rodrigues! 


BELEZA

Um cara que apesar de feio, vesgo e sem dentes e se achava irresistível! Mas mesmo assim, fazia sucesso com as mulheres! Foi interpretado por Carlos Leite!



CLEMENTINO E DONA JULIETA

Clementino (Tutuca), o faxineiro ingênuo que não percebia a paixão que provocava na secretária do escritório onde trabalhava – “Como é boa essa secretária! Ah, se ela me desse bola!” era o seu bordão. A secretária foi interpretado por várias atrizes!



Depois da TV Globo em 1968,  Balança Mas Não Cai passou a ser exibido na TV Tupi em 1972 e só voltou à grade de programação da TV Globo dez anos depois, nas tardes de domingo. A equipe era a mesma, e a produção, de José Carlos Santos. Paulo Silvino, que já havia substituído Augusto César Vannucci em alguns programas da primeira fase, era o apresentador. No ano seguinte, contudo, o programa foi cancelado! Marcou época e deixou saudades!


2 comentários:

  1. O ator que aparece bem na frente não foi creditado na foto. Eu me lembro dele, mas não me lembro do nome. Alguém sabe??

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