domingo, 21 de setembro de 2014

SUPERMAN - O FILME (1978)



Antes da era digital, o cinema era mais introspectivo onde prevalecia era o roteiro! Filmes com super-hérois era raríssimos, até por que as condições tecnológicas de antigamente impediam a produção deste tipo de filme, sem que virasse uma completa piada nas telas. O que isso mudaria em 1978 com a estreia de SUPERMAN - O FILME!

 SUPERMAN - O FILME catapultou para a estratosfera a imaginação de um herói verdadeiro, onde os valores morais ainda tinha certa revelia no fim dos anos 70. O filme não só trazia para a tela grande uma personagem da cultura pop, como foi um marco para a época tanto nos efeitos especiais, como um roteiro robusto que fez as plateias do mundo inteiro acreditar que um homem podia voar!

"Você vai acreditar que o homem pode voar!" Esse era o slogan do filme na época do seu lançamento. Realmente, o que vimos nas telas impressiona em termos das cenas de vôos do herói. Isso em uma época que não se tinha computação gráfica, onde todos os efeitos de vôo eram feitas "no braço"! Não só as cenas de voô, mas a trilha sonora, a atuação dos atores, a direção, tudo funciona no filme! Superman realmente estava voando...

                   

O sonho começou a ser moldado quando os Alexander e Ilya Salkind conseguiram os direitos de filmar o herói. O primeiro passo foi garantir nomes de "peso" do cinema da época para dar credibilidade ao filme. O primeiro foi Mario Puzo, roteirista do "O Poderoso Chefão", foi contratado para escrever o roteiro de dois filmes, que seriam rodados ao mesmo tempo. Outra inovação do filme para a época.  Para uns dos papéis principais foram escalados a lenda viva Marlon Brando, no papel de Jor-El. Brando recebeu a quantia de 2 milhões de dólares para apenas ficar em torno de 20 minutos no filme. Salário este maior do que todos os outros atores do filme somados que trabalharam a película toda. Outra inovação!!! No outro papel, Gene Hackman como o inimigo, Lex Luthor. Só no nome destes dois, era suficiente para atrais os investidores, e a pré-produção teve inicio.

Mas quem iria dar vida ao Supermam? Os produtores queriam um nome também de peso para o herói, como Robert Redford e Paul Newman. Mas para o diretor,  Richard Donner, Superman deveria ser vivido por um completo ator desconhecido. O escolhido foi Christopher Reeve, e aí, o homem já podia voar. Reeve ficou tão perfeito no papel, que hoje é quase impossível dissociar sua imagem do Homem de Aço. 

Mas nem tudo foi fácil para completar o filme. Várias brigas entre os produtores e o diretor atrasaram a produção. A base da discussão era que Richard Donner queria uma história mais perto da realidade, e já os produtores queria algo mais cômico, perto do que se lia na histórias em quadrinhos do Supermam na época.  O resultado foi que no meio da produção do segundo filme (já com o primeiro em exibição dos cinemas do mundo inteiro), Donner foi demitido. Boa parte do elenco foi-se com ele, como Brando e Hackman. O resultado final que vimos na tela no primeiro filme e segundo é uma mistura das duas idéias de Donner e dos produtores. O que claro ficou mais evidente no segundo filme, e desencabou total na comédia no terceiro filme.

Apesar que as continuações da franquia foram perdendo credibilidade durante os anos, o primeiro filme tornou-se um marco na história do cinema, e abriu as portas para filmes com heróis em quadrinhos. Sim, o homem podia voar!!!

                                








terça-feira, 24 de junho de 2014

ESPECIAL IRWIN ALLEN II - TERRA E GIGANTES - SÉRIE DE TV


E vamos dar continuidade a maior um post em homenagem ao mestre do desastre: IRWIN ALLEN. Aqui, vamos conhecer um pouco de outra série do mestre: TERRA DE GIGANTES. Dizem que Irwin Allen teve um sonho e se inspirou em realizar a série, outros dizem que ele era fã da história “As Viagens de Gulliver”, e o mais chatos afirmam que se inspirou no clássico “O Incrível Homem que Encolheu” de 1957. Seja qual for, a série é excelente, apesar de cara para época, custando em torno de 250 mil dólares por episódio, sendo que a construção de cenários e objetos gigantes eram os itens mais caros da produção. 


A série foi exibida nos anos 60, e ela acontece em um futuro próximo, em 1983 para ser exato, o que hoje é o passado distante. Como é a premissa da história? Tripulantes e passageiros da nave sub-orbital Spindrift partem para uma viagem de Los Angeles a Londres. Aqui, já existia uma tecnologia na Terra onde as viagens aéreas domésticas eram realizadas em pequenas espaçonaves. Ao chegarem nos limites da atmosfera, o Spindrift (nada mais, nada menos que a Jupiter II, da série Perdidos no Espaço, que acabou recebendo umas readaptações e sendo reaproveitada), é colhido por uma tempestade espacial e transportado para um misterioso planeta que parece bem parecido com o nosso, mas com cerca de 12 vezes o nosso tamanho. Porém, os habitantes e tudo o mais são em tamanho "gigante" e os viajantes se veem como "pequeninos". Os gigantes, em sua maior parte, são seres perigosos e desejam capturar os “Pequeninos”, visto que a tecnologia dos gigantes está 50 anos atrasada em relação à Terra. No decorrer dos episódios, são vistos outros humanos que também caíram no planeta, ou mencionados outros que por lá também  passaram.


As dificuldades são muitas, e os personagens são bem caricatos. Por exemplo, o passageiro Alexander Fitzhugh é um covarde golpista, que nunca está disposto a ajudar e acaba até colocando o grupo em risco por diversas vezes. Há também muita discussão entre o precavido Capitão Burton e o engenheiro Mark Wilson, que muitas vezes perde a noção do perigo, tamanho é seu desejo de retornar a Terra. Para se ter uma ideia da fragilidade dos Pequeninos, como tudo é gigantesco no planeta, uma gota d’água ou um inseto podem até matá-los.

Não há muitos detalhes do governo dos gigantes mas o mesmo aparenta ser um Estado totalitário que oferece uma recompensa pela captura dos viajantes, pois temem a tecnologia terrestre superior. Existe uma polícia secreta à la KGB, controlando tudo e todos. O nome da polícia é SID (Special Investigation Department), cujo integrante é o sádico inspetor Kobik. Alô guerra fria!

Logo após o pouso forçado, os viajantes passam a viver frequentemente em perigo, com muitos sendo capturados e obrigando seus colegas a ações para resgatá-los. Criam alguns utensílios, usando barbantes como cordas, pregadeiras ou clips como ganchos. Constantemente defrontam-se com os animais gigantes, principalmente gatos. A nave é inoperante após a queda e é escondida numa floresta próxima a uma cidade, servindo de abrigo. Apesar de não confiarem nos "gigantes", em vários episódios os viajantes estabelecem alianças com alguns deles, buscando benefícios mútuos.

Em nenhum momento é mencionado o nome do planeta dos gigantes, mas eles conhecem a Terra e outros planetas do Sistema Solar. Provável que a localização do planeta gigante deva estar em uma dimensão paralela, que pode ser acessada por meio de uma misteriosa “fechadura”, algo que também é do conhecimento de alguns dos gigantes. Outra informação que é passada ao longo dos episódios é que os habitantes desse planeta não possuem naves espaciais tripuladas, explicando assim o não aparecimento de nenhum gigante aqui na Terra.


Nos anos 60, onde ainda não existia a computação gráfica, entra o charme da série em recriar o mundo gigante. Para dar maior impressão de que os atores gigantes realmente tinham alguns metros de altura, as cenas eram filmadas de baixo para cima, a uma certa distância. Em outros momentos, quando um gigante agarra uns dos pequeninos, as cenas mostravam apenas as pernas se movimentando, um efeito mecânico por entre a mão fechada do gigante. A equipe de criação e design era muito competente e conseguiu reproduzir bem alguns objetos em grandes dimensões, como hidrantes, câmeras, coleira de um cão, um esfregão ameaçador, tubos de ensaio, uma galinha com fome, drenos, rédeas de um cavalo, entre outros. Mas apesar dos gigantes falarem a mesma língua dos humanos, a escrita não é a mesma.

Uma grande série (no sentido mesmo da palavra!) que marcou uma geração como  a minha!


domingo, 6 de abril de 2014

POLTERGEIST - O FENÔMENO (FILME 1982)

"ELES ESTÃO AQUI!"

Poltergeist (do alemão poltern, que significa ruído, e geist, que significa espírito) é um tipo de evento sobrenatural que se manifesta deslocando objetos e fazendo ruídos. No fenômeno poltergeist um espírito perturbado usa o indivíduo para se manifestar, às vezes de forma agressiva, fazendo objetos como pedras, por exemplo, voarem pelos ares atingindo objetos e outras pessoas. Mas este não é foco deste post, e sim sobre uns dos filmes mais assustadores de todos os tempos, POLTERGEIST - O FENÔMENO, de 1982 escrito e produzido pelo mago Steven Spielberg e dirigido por Tobe Hooper, com trilha sonora de Jerry Goldsmith.

O filme trata de um clichê dos filmes de terror, uma casa mal assombrada habitada por uma família comum. É provável que o filme de maior sucesso com este tema seja O Horror de Amityville, de 1979. Neste caso, era baseado em uma história real, já Poltergeist é uma ficção (com elementos reais), o que deu aos roteiristas a oportunidade devcriar uma história assustadora. O filme é bastante parecido com um episódio da série de TV americana "Twilight Zone" chamado "Little Girl Lost", que teria servido de inspiração para a obra.

A família do filme é composta por Steven (Craig T. Nelson), sua esposa Diane Freeling (JoBeth Williams), os filhos Dana (Dominique Dunne), Robbie (Oliver Robins) e a caçula CarolAnne (Heather O'Rourke). Tudo ia bem até que CarolAnne começa a conversar com a TV e moveis se movimentam pela casa. Durante uma tempestade, em que um árvore ganha vida, a pequena caçula desaparece dentro do armário de seu quarto. A partir daí, a família começa a se comunicar com a menina pela TV. Uma equipe de parapsicólogos e uma poderosa médium são contratados para tentar trazer CarolAnne de volta. Mas a tarefa não será fácil, pois terão que enfrentar espíritos furiosos e manifestações demoníacas. A explicação para o está ocorrendo é que a casa foi construída em cima de um antigo cementério. Nada mais justo do que os antigos inquilinos (os mortos) reivindicarem seu antigo lar. A cena mais assustadora do filme é a participação de um palhaço de brinquedo que tenta sufocar uns dos filhos do casal. O que ele estava mesmo sendo sufocado pelo palhaço!! Tente assistir esta cena sozinho, em dia chuvoso e de madrugada, numa casa de campo isolada.

 
Esse filme apresenta uma lenda dele ser amaldiçoado, pois muitos do elenco tiveram mortes violentas ou sem explicação. Veja e se assuste:
Dominique Dunne
  • Dominique Dunne (Dana Freeling): O namorado dela, John Thomas Sweeney, era muito ciumento! Com a carreira de Dominique em ascensão, John foi ficando cada vez pior e chegou a espanca-la algumas vezes. Claro que ela pediu o fim do namoro, o que ele não aceitou, até que ele invadiu a casa dela e a estrangulou. Depois de alguns dias em coma, ela faleceu. Isso foi logo depois do primeiro filme ser lançado, o que no segundo Poltergeist, ela nem é mencionada.
  • Julian Beck (Reverendo Henry Kene): vilão do segundo filme, morreu em 1985 durante as filmagens da continuação de câncer no estômago.
  • Will Sampson (índio Taylor): morreu pouco depois do lançamento do segundo filme por complicações em uma cirurgia cardíaca em 1987.
  • Heather O´Rourke
  • Heather O'Rourke (Carol Anne):  morreu logo após o fim das filmagens de "Poltergeist III", com apenas 12 anos de idade. Em uma manhã no fim de janeiro de 1988 ela amanheceu muito doente, e vomitava com frequência e desmaiou, sofrendo uma parada cardíaca. Ela chegou a ser levada ao hospital mas acabou falecendo. O que dizem é que o diagnóstico estava errado, o que a garota tinha era uma bloqueio intestinal que ela possuía desde o seu nascimento.
  • Beatrice Straight (doutora Lesh em "Poltergeist I"):  morreu aos 86 anos de pneumonia em 2001.
  • Brian Gibson (diretor de "Poltergeist II"): morreu em 2004 aos 54 anos vitima de Sarcoma de Ewing (Câncer nos ossos), sendo esta doença deveras rara em um adulto.
  • Geraldine Fitzgerald (avó de Carol Anne): morreu do mal de Alzheimer em 2005 aos 91 anos.

Além destas mortes, diversos casos estranhos acontecera, vejam alguns:

  • Zelda Rubenstein, em uma sessão de fotos para o filme "Poltergeist III", uma dasfotos apareceu uma luz brilhante obstruindo seu rosto, no mesmo momento que sua mão havia falecido.
  • A casa em que o primeiro filme foi gravado foi destruída com um terremoto no ano de 1994.
  • Na macabra cena aonde o ator Oliver Robins era sufocado por um palhaço, algo aconteceu de errado e ele estava realmente sendo sufocado. Olha aí o palhaço de novo.
  • JoBeth Williams contou que quando voltava para a casa depois das filmagens do filme os seus quadros estavam todos tortos, ele os indireitava, entretanto quando voltava das filmagens no dia seguinte os quadros estavam novamente tortos.
  • No momento que o namorado de Dominique Dunne a estrangulava ele ouvia a trilha de "Poltergeist I" no volume máximo para encobrir o barulho.
  • Em Potergeist III, os atores não queriam gravar pois estavam com medo da maldição, nesta fase 5 pessoas do elenco já haviam falecido. Por isso muitos dos atores do primeiro filme nem aparecem neste terceiro longa.
  • A quanta parte da franquia já estava em pós-produção, com a morte de Heather acabou sendo cancelada.
  • JoBeth Williams confirmou a história de que nas filmagens do primeiro filme, foram usados esqueletos reais, sendo estes mais baratos do que os de plásticos. Seria esta a explicação pela maldição do filme?

O filme teve ainda duas seqüências: Poltergeist II - o Outro Lado (1986) e Poltergeist III - O Capítulo Final (1988). Poltergeist 4 estava em pró-produção, mas foi cancelado. Depois de 25 anos de Poltergeist, produtores queriam realizar a 4 edição do filme, com o papel da Carol Anne iria ficar a irmã de Heather O'Rourke a semelhança das duas era evidente.



segunda-feira, 31 de março de 2014

GOLPE MILITAR- 31 DE MARÇO DE 1964





31 de março de 2014! 50 anos do golpe militar no Brasil! Fica difícil aqui, enunciar todos o fatos deste período histórico de nossa país! No fimO que levou ao golpe? Quais eram suas reais intenções? O que mudou no Brasil? O que representa para a nossa nação hoje? No fim de março de 1964, os militares tomam o poder, e a democracia começa a ser varrida de nosso cotidiano.

A ditadura militar, instaurada em 1964, foi até 1985. Com o passar do tempo, após 64, o regime foi ficando cada vez mais duro, e o governo altamente com práticas de censura e tortura. Para esta explicar tais atos, o governo disseminava que tínhamos de combater  a ameaça comunista. Se você tinha ideias de esquerda, era um risco a segurança nacional! Tinha que ser perseguido, torturado e morto. Autoritarismo ao extremo.

A idéias do golpe não foi de uma hora para outra. Novas evidências indicam que o golpe foi planejado quase dois anos antes, com participação ativa do governo do Estados Unidos, na época como presidente a frente, John F. Kennedy. Os fatos políticos que levaram ao golpe datam da época de Getúlio Vargas. Já no governo de Juscelino Kubitscheck, altamente popular, os militares já pensavam no golpe,o que não se concretizou. O sucessor de Kubitscheck, Jânio Quadros, acabou renunciando, devido a "forças ocultas", segundo ele. Entrava em cena, seu vice João Goulart (Jango). 


Jango apresentava ideologias e politicas de esquerda, o que para os militares era ameaça. Ainda mais que quando ele recebeu a noticia da renuncia de Jânio, ele estava em missão diplomática na China comunista. Claro que os Estados Unidos não viu isso com bons olhos. Segui-se então que políticos brasileiros de direita tentaram de todas as formas impedir a posse de Jango, o que não ocorreu em Jango assumiu seu cargo. Em seu governo, Jango tentou inserir suas políticas de esquerda, o que aumentou sua imagem com "ameça comunista" pela oposição.

A situação piorou após um discurso de Jango e Leonel Brizola, na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, no dia 13 de março, declarando as reformas de base. A oposição promoveu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, movimento de base religiosa, mas com o objetivo de passar a população o mal do comunismo. 

 No dia 28 de março de 1964, os generais Olímpio Mourão Filho e Odílio Denys juntamente com o governador de Minas Gerais, Magalhães Pinto, se reuniram para traçar o golpe. A data inicial era 4 de abril de 1964, mas Olímpio Mourão Filho no dia 31 de março, partiu com suas tropas de Juiz de Fora (MG) para o Rio de Janeiro por volta das três horas da manhã. Alguns tentaram impedir, mas em vão. O golpe teve inicio as 17hs. João Goulart, ao se deparar com as tropas, abandonou a presidência, segundo ele para evitar uma guerra civil, e foi para o Uruguai.

Imediatamente, o Congresso Brasileiro tomou medidas para legalizar o golpe, e os militares passaram a eleger os presidentes indiretamente durante a ditadura que ficaria mais dura a cada ano.  de inicio, o povo apoiou o golpe, mas o aparente crescimento econômico fez com que a população se acomodasse. E depois, a censura o calou de vez.

Vieram depois os Atos Institucionais, prisões, tortura e morte. O Brasil deixava de ser livre naquela tarde de 64, mas não sabia! Brasil 64, NUNCA MAIS!


terça-feira, 25 de março de 2014

SPEED RACE - Desenho ANOS 60´S






Speed Racer!! Uns dos primeiros animes exibidos aqui no Brasil. Devido suas histórias serem bem elaboradas e fascinantes, Speed Racer marcou uma época. O criador do desenho foi um japonês, Tatsuo Yoshida. No Japão ele fez em quadrinhos que contavam a história de um carro de corrida com muitos truques e seu intrépido piloto, chamado Go Mifune. O sucesso foi tão grande que Yoshida resolveu fazer o desenho. Uma curiosidade: O sobrenome Mifune é uma homenagem ao ator japonês Toshiro Mifune, protagonista do filme Os Sete Samurais.

Speed Racer é o piloto de carro de corrida o fabuloso Mach 5. Convivendo com todos os tipos de vilões, Speed Racer se depara com um novo perigo a cada rodada. Inesquecível a corrida com o caminhão Mamute! Tem a ajuda de sua família, comandada por seu pai - Pops Racer, um famoso designer de carros de corrida. Na equipe há Trixie (sua namorada), Sparky (mecânico de Speed), Gorducho (irmão mais novo de Speed), juntamente com seu chimpanzé de estimação, Zequinha. Os dois são a parte humorística do desenho.

Um misterioso Corredor X compete e entre ele e Speed há rivalidade, com muita admiração. O Corredor X, além de ser o maior rival de Speed, mas também é seu irmão! Aos 18 anos (idade atual de Speed), havia deixado a família para seguir seu próprio caminho. Agora trabalha como um agente secreto da Interpol e mantém sua identidade secreta a todo custo. As corridas eram em selvas, desertos e até uma realizada dentro de um vulcão. 

O CARRO - MACH 5



Na versão japonesa, o cara se chamava de "Mach Go", onde apresentava diversos acessórios e equipamentos que auxiliava Speed na corridas. O acesso a estes acessórios, tinham acesso pelo volante do carro, em botões marcados de "A" a "G". Quem fabricou o carro, claro, foi o pai de Speed, dona da Racer Motors (Mifune Motors no Japão). Só tinha dois lugares, na cor vermelha no interior e todo branco por fora. O barulho de seu motor remete a semelhanças com o Ferrari V12. Confira agora os acessórios deo Mach 5:
  • Botão A - Macacos Hidráulicos (Autojack): Em movimento faz com que o carro seja catapultado e salte obstáculos.
  • Botão B - Pneus Aderentes (Controle de Tração) (Belt Tire (Traction Control): Cinta metálica que recobre os pneus permitindo uma maior aderência em terrenos irregulares.
  • Botão C - Serras Elétricas (Cutter): Duas serras que aparecem na frente do carro e cortam qualquer obstáculo.
  • Botão D - Para-Brisa à prova de balas.
  • Botão E- Faróis Super Brilhantes.
  • Botão F - Periscópio (Frogger): Equipamento para dirigir embaixo d´água (Carga de Oxigênio e Periscópio).
  • Botão G - Gizmo Robot: Robô mensageiro em forma de pombo que dá a localização exata do Mach 5.
  • Botão H - Controle do Gizmo: Controla os movimentos de Gizmo.

O desenho era cheio de aventuras e até uma certa violência, características dos desenhos japoneses! Mas cativou a molecada da época!  GO SPEED RACER...GO!!

ABERTURA



sexta-feira, 21 de março de 2014

O INCRÍVEL HULK - SERIADO DA TV (1978/1982)


Mais ou menos em 1978 surgia na Tv uma adaptação de um personagem em quadrinhos, o Hulk! Naquela época muitas crianças, morriam de medo do programa que passava nas noites de sábado na Rede Globo depois da novela das 8, aqui no Brasil - não existia o Supercine! Uma série que não tinha muito a ver com os quadrinhos, mas que marcou uma geração inteira e até hoje é lembrada! muito melhor que aquela droga do primeiro filme do Hulk do Ang Lee, de 2003!


A história é sobre David Banner (nos quadrinhos é Robert Bruce Banner) é um médico que pesquisa uma força oculta nas pessoas que é liberada em momentos de estresse. Durante a pesquisa, Banner descobre que as pessoas que conseguiram aumentar sua força, foram expostas a raios gama do sol. Em uma simulação em seu laboratório, ele se aplica uma dose maciça, ai sempe que se irrita ou se sente ameaçado, vira o Hulk. Assim, ele passa a vagar pelo mundo atrás de uma cura para a sua maldição. Mas onde ele passa acaba se envolvendo com os problemas das pessoas que ele encontra, e resolvendo eles todos com a força do Hulk. É um herói! Na série também tinha um repórter mala, o Sr. Macgee que pensa que David esta morto e sai em busca do Hulk para confirmar isso! Ai sempre esbarrava em David, mas ele sempre dava um jeitinho para ele não perceber nada! Uma produção de poucos recursos para a época de hoje, mas muito competente.

HULK - Veja a tinta verde saindo das mãos
O ator que representava o Hulk é Lou Ferigno e o David era Bill Bixby! Bill hoje já é falecido, mas Ferigno ainda faz umas pontas nos filmes do Hulk e em convenções de quadrinhos! Em um filme , ele aparace como o porteiro. 


E de todo o seriado a frase mais celebre é: "Não me irrite, Sr. Macgee!! Você não vai gostar de me ver irritado!!" Fale isso para alguém que tem mais de trinta anos e veja ele tremer de medo!!!

segunda-feira, 17 de março de 2014

OS EMBALOS DE SÁBADO A NOITE - 1977


Este é um daqueles filmes que marcaram uma época. Os produtores souberam passar para as telas, toda uma geração, a geração da Era Disco! Calças boca-de-sino multicoloridas, laquê no cabelo, cabelos Black Power, pílulas anticoncepcionais, costeletas, e outras... O filme conta como é o dia-a-dia de Tony Manero, interpretado por John Travolta. Aliais, foi esse filme que fez de John Travolta um astro do cinema.  

Antes de falar do filme, não posso deixar de comentar a trilha sonora composta pelo Bee Gees. As músicas do filme ficaram em primeiro lugar por várias semanas naquele ano de 1977. E até hoje, em qualquer festa dance tem que tocar as músicas do filme!! Quem tem mais de 35 anos sabe do que eu estou falando...

Tony Manero (J. Travolta), é um típico jovem que mora na periferia de uma grande cidade. Trabalha num emprego que ele detesta, ganhando pouco, tem uma família simples, onde o pai vive desempregado, sem nenhuma perspectiva de melhorar...Mas quando chega sábado a noite, Tony se transforma no rei das discotecas!! Enquanto de dia, Tony não é ninguém, a noite, na pista de dança, ele se torna um deus, ídolo de todos! Somente na pista de dança é que Tony consegue ter sua auto-afirmação. Mas quando acaba o fim de semana, e chega a segunda, a vida de Tony, volta a ser chata, sem graça e sem nenhuma melhoria.

Outra peça no filme é uma garota que Tony conhece e se apaixona, Stefanny. Eles  começam a ter um relacionamento, mas são muito diferentes! Enquanto Tony é imaturo, ela faz o tipo mais inteligente. As vezes, ela zomba dele, e ele acha que ela o esta elogiando! Assim, o filme mostra, também, que duas pessoas muito diferentes podem ter um ótimo relacionamento. Seja de classe social diferente, idades diferentes, etc...

O interssante do filme é que mostra que qualquer um pode ser alguém, desde que tenha talento para algo, o que com certeza todos nós temos!

Então, deixe o cabelo crescer, e vista aquela sua jaqueta roxa com bolinhas amarelas e caia na gandaia....



terça-feira, 11 de março de 2014

SESSÃO COMÉDIA - Séries de TV - 1987 à 1988

 

Quase no final dos anos 80, finalmente a TV brasileira incorporou a sua programação as famosas comédia de costumes, as sitcoms, tão comum na rede americana de televisão! A Rede Globo foi um das pioneiras neste segmento, o que foi seguido por outras emissoras. Talvez fosse programas como tapa-buraco (deviam ser mesmo!), ou que a grandes rede americanas impusessem em seus contratos a obrigatoriedade em adquirir esses enlatados em pacote com filmes de sucesso, por exemplo! A Rede Bandeirantes (BAND) e o SBT, também investiram neste segmento, e podemos encontrar até hoje na programação destas redes, muitas das vezes em horários ingratos, como a madrugada. Enfim, quase no final dos anos 80, podemos ter uma ideia de como eram estas sitcoms.

 Nesta época, as sitcoms, tinham como pano de fundo em suas história desencontros e mal entendidos do cotidiano, e algumas vezes chegando a beira da loucura, sempre usando o sacarmo e a ironia como catalisadores do riso. Mesmo assim, as situações se pareciam bem com os telespectadores. No fim das contas, eram histórias de pessoas comuns vivendo juntas. 

Para estas primeiras sitcoms, a Globo reservou o fim da tarde de segunda a sexta, em que cada dia, tínhamos uma série diferente. Eram estas:

SEGUNDA-FEIRA - AS SUPER GATAS


Uma ideia simples: quatro senhoras vivendo juntas em uma casa na cidade de Miami, mas muito diferentes entre si (o que mais cotidiano do que isso?). As senhoras eram: Rose, a atrapalhada e sem muita inteligência, Blanche quase uma ninfomaníaca, Dorothy a mais sarcástica e irônica, e Sofhia (mãe de Dorothy) excêntrica e sempre com uma história da sua juventude na Sicília. A atriz Estelle Getty (Sofhia) é apenas 73 dias mais jovem que Beatrice Arthur (Dorothy - sua filha no seriado), mas que não interferia na caracterização das personagens como nas novelas no Brasil. Nos E.U.A. a série durou 7 anos, sempre os 10 programas mais assistidos.   

TERÇA-FEIRA - PRIMO CRUZADO

Nas terças, entravam as histórias de dois primos bem diferentes: o caipira Zeca e o suburbano Larry, sendo que as diferenças culturais dos dois era ponto alto da série. O título em português vem do momento em que o Brasil vivia com o Plano Cruzado. Na serie original, Zeca se chamava Balki e vinha de uma ilha da Grécia, já a adaptação no Brasil, Balki virou Zeca e vinha do interior de Minas Gerais, inclusive com sotaque mineiro. Essa excelente adaptação agradou em cheio o publico que se identificou com as piadas usando o Brasil como pano de fundo. Talvez tenha sido a série com maior sucesso, por que no fim da Sessão Comédia, ela ainda continuou passando aos sábados a tarde.

QUARTA-FEIRA - CARAS & CARETAS


No meio da semana, entrava o conflito de gerações dentro de uma família, só que de forma inversa. Aqui, os pais eram moderninhos, meio que hippies, e os filhos totalmente caretas. Um exemplo: enquanto o pai usava roupas descoladas, o filho usava terno e gravata. Foi nesta série que o ator Michael J. Fox ganhou fama mundial, sendo hoje uns dos grandes astros do cinema, principalmente com a série De Volta para o Futuro. Apesar do tom de conflito, a série nunca entrava no mérito moralista, usando o bom humor para lidar com a educação e o crescimento dos filhos.

QUINTA-FEIRA - O PODEROSO BENSON
Política é uma piada no Brasil? Na quinta, podíamos rir de um pouco disso. Aqui, o mordomo negro Benson Dubois trabalha na casa do atrapalhado governador Gene Gatling, sendo honesto e sempre querendo ajudar seus eleitores...pronto..pode começar a rir, leitor!! Benson acaba virando um conselheiro do governador nos momentos de crise, devido a sua grande inteligência e astúcia. Mas o riso rolava solto quando Benson "enfrentava" a governanta alemã da casa, a senhora Kraus. As tiradas entre os dois e base da série. No ultimo episódio, que não foi exibido no Brasil, Benson se candidata para o governo, concorrendo com seu próprio ex-patrão, mas o resultado não foi mostrado.

SEXTA-FEIRA - A SUPER VICKY



Sexta entrava em cena, a robozinha Vicky, como já não bastasse ser difícil criar adolescentes. O inventor Ted Lawson cria Vicky e a leva para casa, para interagir com sua familía, principalmente com seu filho. As confusões começam por que Vicky parece ser uma criança normal, mas todos tentam esconder que ela é um robô. E ainda ela leva as falas dos outros ao pé da letra. A série fez algum sucesso, e teve 4 temporadas.

Estas era as séries que estavam nos fins de tarde na Sessão Comédia, o que na minha opinião é bem melhor que a tal da Malhação! E voce, o que acha?

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

JONNY QUEST - Desenho - 1964



Uma das grandes animações que marcou uma geração inteira! Jonny Quest é um desenho animado de aventura sobre um garoto que acompanha seu pai em aventuras pelo mundo todo. A série foi ao ar entre 1964 e 1965 pelos estúdios Hanna-Barbera, o mesmo dos Flintstones, Jetsons, entre outros. Diferente de outros títulos da Hanna-Barbera, que sempre apresentavam um tom cômico, e e na sua grande maioria com animais falantes, Jonny Quest foi a primeira produção com uma textura realista. A forma de animação, também foi um diferencial, pois saia dos personagens estáticos e cenários que se moviam e passava a ação toda para os próprios personagens! Isso tudo, numa época sem o uso dos computadores!! A ideia de conceber o desenho foi de Doug Wildey.

A aventuras giravam em torno das passagens do Dr. Benton Quest, pai de Jonny, que era um cientista a serviço do governo americano e sempre se envolve em  caçadas a espiões orientais (fruto do medo comunista), nazistas, monstros (lobisomens, gárgulas, múmias...) e claro cientistas loucos como o Dr. Zin, que aparace em vários episódios. 


Jeff Chandler - Ator que inspirou o visual de Bannon
O melhor amigo de Jonny era Hadji Singh é um garoto indiano de 11 anos, que sabia fazer mágicas como levitação e desaparecer objetos. Ele entrou a partir do segundo episódio, intitulado Aventura em Calcutá. O personagem Hadji era uma clara tentativa de aproximar os Estados Unidos dos países de cultura Islã, que estavam na mira dos comunistas! A guerra fria tinha chegado aos desenhos! A dupla de meninos, tinha um cão, Bandit, um pequeno buldogue inglês que pertence a Jonny. Bandit não faz jus ao seu nome, pois ele é medrosos e sempre entra em confusão! Ás vezes ele piora as situações e em outras salva. Era o personagem cômico da série. Tenho certeza que na época do laçamento do desenho, muito cãozinhos foram batizados de Bandit!

Depois da série original de 1964, ainda teve mais duas séries, "As Novas Aventuras de Jonny Quest" de 1986 a 1987, com 13 episódios e "As Incríveis Aventuras de Jonny Quest" 1996 a 1997,  com 56 episódios. Aqui, a novidade era a presença da filha de “Race” Bannon, Jessie.  Nenhuma retornou o charme da série original! Jonny Quest teve apenas 26 episódios, devido aos altos custos da produção e o pouco retorno em audiência na sua estréia. Mas depois de mais de 40 anos, ainda é reprisado na TV!
ABERTURA